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Um servo do Senhor Jesus apaixonado por vidas, Esposo de Zilma Guedes Soares Da Silva, pai de Rodrigo Soares e Rafaella Soares., Bel. em Teologia,graduado pela FATIN-Faculdade de Teologia Integrada - Igarassu-PE; no ano de 2009, Pós-Graduado em Ciências da Educação-FATIN/LUSOFONA,Mestrando em Ciência da Educação-FATIN/LUSOFONA,Professor da FADUK-Faculdade Kurios, STEMM-Seminário Teologico de Missões Mundiais,FATIN-Faculdade de Teologia Integrada. Diretor de Intercessão da Mobilização Missionária, Conferencista,JUIZ ARBITRAL.

terça-feira, 22 de março de 2011

UMA ALMA POR DIA (1908)

        Foi mais ou menos nesse tempo que João Hyde lutou com Deus, face a face, acerca de um acordo definitivo, que lhe desse uma alma por dia, nada menos; não uma pessoa apenas interessada, mas uma pronta a confessar Cristo publicamente e a se batizar no seu nome. Então houve descanso da incessante e agonizante intercessão. Seu coração encheu-se de paz e certeza. Todos nós percebemos nele uma nova vida e um novo alvo, coisas que não findam aqui nesta vida - passam para o além.
        Regressou ao seu campo com essa certeza de que Deus lhe concederia uma alma salva por dia; e não foi desapontado. Isso significa longas viagens, noites de jejum e oração, sofrimento e combate; contudo, que o calor o consumisse de dia e a geada de noite. Estava reunindo as ovelhas no aprisco; o Bom Pastor vendo o fruto do seu trabalho da sua alma. Ao findar o ano, recolhera mais de quatrocentos.
        Mas estava ele satisfeito? De forma alguma. Pois o Senhor também não estava! Como podia o Senhor ficar satisfeito se uma ovelha ainda estava fora? Contudo Hyde aprendeu o segredo do poder divino: "O gozo do Senhor". Afinal de contas, quanto maior for nosso regozijo, tanto maior a nossa capacidade de sofrer. Foi assim com o varão de Deus, aquele que podia dizer: "Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós; e o vosso gozo seja completo".

        "Este texto foi transcrito do livro O HOMEM QUE ORAVA, que conta a história de um grande herói, o missionário JOÃO HYDE, que com humildade e um desejo muito grande para com os perdido e especialmente os da ÍNDIA, o mesmo conseguiu levar milhares e milhares de vidas aos pés do Mestre.
        Reflitamos pois, se de fato estamos inflamados por conquistar vidas para o Reino de Deus ou simplesmente estamos defendo nossos próprio interesses pessoais e "eclesiásticos?". Estamos lutando pela bandeira ensanguentada de Jesus Cristo lá do calvário, ou nossas próprias bandeiras denominacionais?. 
        Entedemos que os sinais estão sendo dados e que a igreja do Senhor Jesus não pode ficar no estado de inércia em uma luta carnal e vergonhosa por poder e dinheiro, a Igreja Brasileira deve aproveitar a grande oportunidade que o Eterno tem dado para avançarmos no campo missionário transcutural.

domingo, 6 de março de 2011

UMA HERANÇA INEGOCIAVÉL

TEXTO: IRs.21:3



TEMA: “ UMA HERANÇA INEGOCIAVÉL

I.C.T.: No texto em estudo encontramos personagens que tomaram decisões que de fato mudariam suas vidas, alguns tomaram decisões acertadas e outros tomaram decisões erradas.

O primeiro foi o rei mau e cruel, chamado “ACABE-o Tio”, este péssimo rei, apesar de ter grandes vitórias dada por DEUS, ele(ACABE) não reconhece a grandeza e soberania do Eterno. (IRs.20:29,30). Pois o mesmo fez uma aliança com BEM-HADADE seu inimigo sírio. (IRs.20:32b).

O segundo personagem é “JEZABEL-Um monte de lixo” a mulher de “ACABE”, esta não era israelita e sim Sidônia pois o seu pai era “ETBAAL” rei dos Sidônios (IRs.19:31). Foi esta mulher que com sutileza introduziu o culto a BAAL e aos Postes Ídolos, esta mulher tinha em redor de sua mesa 450 profetas de BAAL e 400 profetas de AZERA/ASTAROTE e outras divindades Finícias (IRs.18:19). A decisão de JEZABEL de continuar no pecado e na adoração aos ídolos levou-a a uma morte trágica, sendo jogada da janela do palácio (2Rs.9:33). E teve as suas carnes devoradas pelos cães.

O terceiro personagem é “NABOTE”, o nome NABOTE significa: “SUPERIORIDADE, ABUNDANCIA, FRUTÍFERO”. Este tomou uma decisão que lhe traria profundas marcas e mudarias totalmente sua vida, o mesmo quando abordado por ACABE para lhe vender sua HERANÇA, ele(NABOTE) se posiciona firme e diz: “NÃO VENDO, NÃO TROCO E NÃO DOU a herança dos meus pais. Na verdade esta herança foi dada pelo próprio DEUS (Lv.25:23-28); (Nm.36;7,8.) e NABOTE estava pronto se possível for defende-la com sua própria vida.

I – A HERANÇA DE NABOTE ERA UMA HERANÇA DADA POR DEUS (IRs.21:3)

• NABOTE se recusa a vender sua vinha, pois era uma herança que ele havia recebido de DEUS. (Lv.25:23-28)-“Também a terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos”. (Nm.36:7,8)-“Assim, a herança dos filhos de Israel não passará de tribo em tribo; pois os filhos de Israel se hão de vincular cada um à herança da tribo de seus pais. 8Qualquer filha que possuir alguma herança das tribos dos filhos de Israel se casará com alguém da família da tribo de seu pai, para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais”.

• Disse ACABE a NABOTE: “Dá-me a tua vinha e eu vou te dar por ela “OUTRA MELHOR” – NABOTE recusa uma proposta visivelmente vantajosa (IRs.21:3)-“Eu não darei a herança dos meus pais, guarde-me o Senhor”.

• NABOTE não se contaminou mesmo estando próximo ao palácio real de ACABE, onde havia muita idolatria e culto aos ídolos. NABOTE morava ao lado do palácio de ACABE, mas não se deixa contaminar pela má influência da família real idólatra, pelo contrário ele se mantém separado, santo. (Lv.20:7,8) – “Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus. Guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o Senhor, que vos santifico”. – (Rm.12:2) – “E não vos conformeis com este século, mas trasnformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.


II – CONCEITUANDO HERANÇA, O QUE É UMA HERANÇA?

• A palavra HERANÇA é substantivo feminino, e dentre tantos significados alguns nos predem a atenção tais como: LEGADO, POSSE, HERDADE.

• No sentido jurídico é: Tudo que se herda por disposição testamentária ou por sucessão legal.

• Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após sua morte. (IRs.21:3).

• Em uma linguagem figurada, é a terra de CANAÃ dada por DEUS ao seu povo. (IRs.8:36) – “ouve tu nos céus, perdoa o pecado de teus servos e do teu povo de Israel, ensinado-lhes o bom caminho em que andem, e dá chuva na tua terra, que deste em herança ao teu povo”.

• O próprio DEUS (JAVÉ) é também a nossa HERANÇA. (Sl.16:5) – “O Senhor é a porção da minha herança e meu cálice; tu és o arrimo da minha sorte”.

• O reino de DEUS com todas as suas bênçãos tanto as presentes como as futuras, também são nossa herança. (Hb.9:15,16) – “ 15Por isso mesmo, ele é mediador da nova aliança, afim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que tem sido chamados. 16 Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador”. (Rm.8:17) – “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de DEUS e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados”. (IPe.1:3,4,5) – “3Bendito o Deus e Pai de nosso de Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 para um herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros, 5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo”.


III – APESAR DAS INVESTIDAS DO INIMIGO DEVEMOS DEFENDER NOSSA HERANÇA. (IRs.21:6) – (IRs.21:10).

• JEZABEL: “ um montão de lixo”, se levantou com todo o seu furor e investiu forte contra a vida de NABOTE. (Ap.2:20) – “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”. Não deixe que um montão de lixo, venha neutralizar a sua herança.

• NABOTE foi apedrejado e morto e por um momento eles cantaram vitória (JEZABEL/ACABE).(V.15. Tudo fruto de uma perniciosa mentira, o nosso inimigo fará de tudo para nos fazer fracassar. (IRs.21:9,10).

• No entanto DEUS intervém na historia e diz a ELIAS, que vá falar com ACABE e diz: “procure ACABE pois o mesmo está na VINHA de NABOTE – na visão de ACABE E JEZABEL, NABOTE perdeu a HERANÇA. Mas para DEUS a HERANÇA sempre SERÁ de NABOTE. (IRs.21:17,18).


IV – NABOTE TINHA UMA VINHA (IRs.21:18).

• Vinha era uma plantação de videira que tinha um cultura permanente, com duração média de 20 anos – VINHA=KEREM.

• HORTA=YEREK: Variedades de culturas, culturas temporária, de curta duração.

• Nunca despreze sua vinha, pois ela é um projeto de grande e longa duração. (Pv.24:30,31) – “30 Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento; 31 eis que tudo estava cheio de espinhos, a sua superfície, coberta de urtigas e o seu muro de pedra, em ruínas”.


CONCLUSÃO: Tendo em vista este grande empreendimento que é a sua VINHA, cuide dela, deixai-a crescer e crescer com muita qualidade. A VINHA por ser uma herança valiosa devemos nos posicionarmos em não negociarmos nossa herança. Como vinha devemos crescer: A VINHA CRESCE VERTICALMENTE PRIMEIRO, DEPOIS CRESECE HORIZONTALMENTE. Crescemos pois em direção aos céus, a Deus e depois cresceremos também para os lados e estendendo nossos ramos e frutos para alcançar os sedentos e os famintos. Não negocie sua herança pois ela deve dar muitos frutos e frutos bons. (Mt.7:15-20).

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

COMPREENDENDO ALGUNS ASPECTOS DA OBRA MISSIONÁRIA

TREINAMENTO MISSIONÁRIO


Para entendermos os critérios das mudanças na área de ensino missiológico em todo o mundo nos últimos 30 anos precisamos estudar as tendências teológicas presentes em cada contexto.

A grosso modo veríamos que nos anos 70 a missiologia possuía uma ênfase eclesiológica localizada e pragmática. Avaliava-se na época a identidade da Igreja como comunidade responsável por transmitir o evangelho de Cristo por toda a terra. Esta ênfase eclesiológica com aplicabilidade pastoral/eclesiástica definia a formação da mentalidade evangélica levando à uma consciência de quem nós somos e para que fomos chamados. A parte das instituições missionárias especializadas nas áreas de tradução e serviço social não participavam integralmente do afã da Igreja e o treinamento missionário voltava-se mais para a conscientização da responsabilidade evangelistica do que para o método ou estratégia missionária. Foi uma época de fundamentação missiológica, a época dos conceitos, que preparou a Igreja dos países emergentes para a segunda década.

Nos anos 80 iniciou-se um processo centrado na análise e avaliação do campo missionário e notamos o que tenho chamado de ''Efeito PNA'' (Povos Não Alcançados) fazendo com que Missões passasse a ter uma forma gráfica e estatística. Quem são os PNAs, onde estão e como alcançá-los. Surgiram os pesquisadores, os movimentos de categorização da prioridade missionária no mundo e a ênfase na definição do que seria a grande meta missionária da Igreja nos próximos anos. Movimentos como AD 2.000, WEC International (AMEM), World Mission e outras dedicavam-se intensamente à tarefa de definir o que era, onde estava e qual a chance de alcançar os grupos ainda intocados pelo evangelho. Definiu-se a janela 10X40, entendeu-se a dimensão do desafio islâmico, foi revelada a necessidade de investimento missionário entre o crescente grupo dos 'Sem Religião'' e compreendeu-se melhor a permanente resistência dos grupos animistas além do sempre presente perigo do sincretismo religioso. Era a década da definição da largura, extensão e profundidade do restante não alcançado em nossa geração e do que ainda precisava ser feito.

Dois grandes passos haviam sido dados até então: a fundamentação de uma missiologia voltada para a identidade da Igreja e o estudo dos grupos alvos do esforço missionário. Neste ínterim, através do massivo envio missionários nos anos 80, percebeu-se a existência de uma brecha entre o ideal missionário e a realização missionária e assim entramos na década seguinte com uma forte consciência de que faltava algo.

Nos anos 90, com a visão das limitações missionárias, problemas frequentes de contextualização e comunicação transcultural, limitada aplicabilidade das teologias bíblicas em contexto inter-cultural e reduzido número de igrejas autóctones entre os grupos recém alcançados, fomos levados a crer que a formação missiológica, a descrição de nossa identidade funcional, princípios e conceitos como Corpo chamado a fazer diferença na terra, era insuficiente perante o sonho de plantio de igrejas no restante intocado do planeta. Faltavam-nos instrumentos, preparo prático, instrução sobre como fazer, tecnicabilidade; enfim, faltava-nos um manual sobre ''como fazer'' - treinamento missionário. Ao longo dos anos 90 nos rendemos à conclusão de que o grande desafio da década, e possivelmente da década seguinte, seria a preparação teológica, ortoprática e funcional de obreiros transculturais e assim passamos a falar em redefinição de currículos, idealização de melhores treinamentos, fundação de novas escolas de Missões e toda a ênfase voltou-se para a pessoa do missionário gerando também um aprofundamento nos critérios de aceitação, treinamento e envio de novos missionários. Fenomenologia da Religião, Antropologia Cultural, Fonética, Aprendizado de Línguas, Tradução e Teologia de Missões ganharam ênfase em várias instituições de ensino.

Ao fim da década de 90 a consciência da necessidade de melhor formação de obreiros foi captada de maneira geral entretanto ainda estudamos a melhor fórmula de fazê-lo. Precisamos de mais pragmatismo em nossa compreensão do caminho a tomar.

Prejuízo Histórico

Vivemos em um prejuízo histórico missionário como todos os países missiologicamente embrionários onde possuímos uma pequena leva de missiólogos para um grande número de instituições de treinamento missionário onde a grande maioria de nossos professores não tiveram a oportunidade de serem expostos a um contexto transcultural missionário e por outro lado, o grosso dos nossos missionários mais experientes ainda encontram-se na ativa em diferentes campos. Este é um prejuízo histórico comum no momento que nos encontramos, basicamente vivendo a nossa segunda geração missionária. D.L. Zabunn, professor de missiologia no Betany Mission Seminariy na África do Sul afirma que normalmente apenas a partir da sexta geração missionária um pais passa a contar com um número substancial de missionários envolvidos na formação de novos obreiros e ''devemos lembrar que missionários funcionalmente capazes em seus campos não são necessariamente missiólogos ou professores de missões'' . Países como a Coréia do Sul, Nova Zelândia, Austrália, Brasil e Tanzânia vivem situações parecidas do ponto de vista do preparo: a falta de uma ponte que una a realidade do desafio do campo missionário e a presente proposta de preparo missiológico.

É certo que não podemos lidar com todas as implicações desta realidade histórica na qual nos encontramos entretanto creio que podemos minimizar seus efeitos. Precisamos definir nossas prioridades e limitações em nosso treinamento e formação missionária. Costumo afirmar que, pela índole evangelística da Igreja brasileira, temos em nosso território um laboratório natural para a formação de plantadores de igrejas. Somos uma nação etnicamente multicultural e nossas raízes histórico / culturais remontam a um passado menos distante que países com homogenia étnica fazendo com que a chamada ''Expectativa Cultural'' seja menos gritante.

Para minimizarmos os efeitos do prejuízo histórico no qual nos encontramos creio que poderíamos pensar e tentar enfatizar, sob as definições de sua aplicabilidade funcional, três áreas da formação missionária as quais, pelo simples fato de serem comumente apontadas por obreiros provindos de ''novos países'' como as principais barreiras na tentativa de uma verdadeira comunicação do evangelho em grupos mais isolados, constituem para mim o supra sumo da nossa carência de treinamento integral. São elas a Antropologia Cultural, Teologia Bíblica e Aprendizado de Línguas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

UMA CARTA, UM ESCRAVO E UM AMIGO.

CURIOSIDADE ACERCA DA CARTA DE PAULO A FILEMOM:


Esta é uma carta pessoal (embora não particular; conforme o versículo 2) que Paulo escreveu a Filemom, um de seus convertidos e um bom amigo.

Filemom era um homem de boa posição social em cuja casa, na cidade de colossos, se reunia um grupo de cristãos. Um de seus escravos, chamado ONÉSIMO, fugiu para a cidade grande (ROMA, ou talvez, ÉFESO), onde facilmente podia ficar sem ser notado. Ali, por um ou outro motivo, entrou em contato com o apóstolo Paulo, que estava na prisão, e, através dele, se tornou cristão.

Paulo estimava o jovem ONÉSIMO como se fosse um filho, mas legalmente ele pertencia a FILEMOM. Não era nada fácil para Paulo e ainda mais difícil para ONÉSIMO - que estava sujeito a um castigo terrível por ter feito o que fez – mas era necessário que ONÉSIMO voltasse e acertasse a situação com o seu dono. Paulo não podia ficar com ONÉSIMO sem o consentimento de FILEMOM.

Foi então que Paulo escreveu essa carta explicativa a favor de ONÉSIMO. E TÍQUICO foi com ele, para fazer companhia e dar apoio moral, levando as últimas notícias e uma carta de PAULO à igreja colossense (Cl.4:7-9).



O ONÉSIMO que estava voltando a Colossos era bem diferente daquele que havia fugido. Por isso, PAULO faz um apelo a FILEMOM no sentido de tratar esse escravo como irmão em Cristo – como se fosse como próprio apóstolo (Fl.16-17).

FILEMOM se sentiria pressionado a fazer o que PAULO estava pedindo. No versículo 8, PAULO deixa claro que ele poderia ordenar o que FILEMOM devia fazer; no entanto, preferia pedir, em nome do amor. Ao se apresentar como “PAULO, o velho e, agora, até prisioneiro de CRISTO” (9), o apóstolo apela aos sentimentos de FILEMOM. Na verdade, ele estava pedindo que FILEMOM libertasse ONÉSIMO da escravidão e o mandasse de volta (13), em parte pelos serviços que PAULO havia prestado a FILEMOM. PAULO faz uso de um costume daquela época: quem recebia um presente tinha a obrigação de retribuir com outro. Isto explica o apelo no versículo (19): FILEMOM devia a sua própria vida cristã a PAULO. Havia mais pressão ainda pelo fato de essa carta ter de ser lida à igreja que se reunia na casa de FILEMOM. E PAULO estava confiante de que FILEMOM acataria o pedido e reanimaria o seu coração (20). Tudo isso foi formulado com palavras de louvor e incentivo.

Esta epístola mostra de forma bem clara como PAULO lidaria com a questão da escravidão na comunidade de CRISTO. Ela não é aceitável – e ele quer que a comunidade cristã seja um exemplo do que o mundo deveria ser. Embora PAULO não tenha abordado especificamente a questão da escravidão, seu pedido a FILEMOM era como instalar um bomba-relógio junto ao sistema escravocrata.

• ÁFIA (2) Talvez fosse a esposa de FILEMAOM. AQUIPO poderia ser o filho deles.

• INÚTIL...ÚTIL (11) PAULO fez um jogo de palavras com o nome de ONÉSIMO, que significa “Ú T I L”.

• VERSÍCULOS 15-16: A escravidão era parte integrante da estrutura social da época. PAULO queria que ONÉSIMO fosse aceito de volta, não como propriedade, mas como irmão. Não deveria mais ser tratado como escravo. Embora não diga isso diretamente, o versículo (16) dá a entender que PAULO queria que o escravo fosse alforriado. A nova comunidade cristã devia ser diferente da sociedade em geral, tanto em termos espirituais como em termos sociais.

• VERSICULOS 18-19: Ao escrever, “eu pagarei”, PAULO lembra a boa ação do samaritano na história que JESUS contou (Lc.10:35).

• EPAFRAS, MARCOS... (23-24) Conforme Cl.4.

FONTES: BIBLIA ANOTADA E EXPANDIDA-Charles C. Ryrie.
                 MANUAL BIBLICO - SBB.