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Um servo do Senhor Jesus apaixonado por vidas, Esposo de Zilma Guedes Soares Da Silva, pai de Rodrigo Soares e Rafaella Soares., Bel. em Teologia,graduado pela FATIN-Faculdade de Teologia Integrada - Igarassu-PE; no ano de 2009, Pós-Graduado em Ciências da Educação-FATIN/LUSOFONA,Mestrando em Ciência da Educação-FATIN/LUSOFONA,Professor da FADUK-Faculdade Kurios, STEMM-Seminário Teologico de Missões Mundiais,FATIN-Faculdade de Teologia Integrada. Diretor de Intercessão da Mobilização Missionária, Conferencista,JUIZ ARBITRAL.

domingo, 3 de maio de 2009

ALGUMAS NOTÍCIAS DO "CHADES"

A Igreja no Chade

A Igreja
A perseguição
O Futuro

A região norte do país é formada por grandes desertos com cadeias de montanhas próximas à fronteira com a Líbia. Na região central, há uma ampla e árida savana, com o Lago Chade a oeste e terras altas a leste. A região sul é marcada por planícies baixas e úmidas, que são cobertas por florestas e cortadas por diversos rios. O Lago Chade tem sido uma espécie de imã que atrai diversos povos e culturas à região, contribuindo para a enorme mistura étnica ali existente. Pouco mais de 7,5 milhões de pessoas vivem no Chade, a maioria concentrada ao redor da capital e na região sul. O francês e o árabe são os idiomas oficiais, embora existam mais de cem idiomas utilizados por duzentos grupos étnicos distintos. Na região norte, os tubus formam o grupo majoritário, enquanto os árabes estão mais presentes na região central e os saras se concentram no sul. Durante algum tempo, o Chade foi uma colônia da França, e durante o domínio francês a região sul ganhou uma importância primária. Com a independência em 1960, os habitantes do norte do país se revoltaram contra a supremacia sulista no novo governo. O surgimento de facções alimentadas pelos desentendimentos étnicos e religiosos colaborou para a eclosão de uma ampla guerra civil com contornos claramente religiosos. Os muçulmanos do norte lutavam contra os cristãos e animistas do sul, lembrando o vizinho Sudão. A guerra, a seca, a fome e a queda de preço do algodão transformaram o Chade em uma das nações mais pobres do continente africano. A renda per capita anual do país é estimada em US$ 160. O principal produto de exportação é o algodão cultivado na região sul. Somente 15% da população adulta é alfabetizada e menos da metade das crianças freqüenta a escola. A assistência médica praticamente não existe e a expectativa de vida é baixa, em torno de 40 anos. Mais da metade da população professa o islamismo. Os demais são adeptos do cristianismo ou das religiões africanas tradicionais.

A Igreja.

Graças aos esforços dos primeiros missionários cristãos, inúmeras denominações foram implantadas com sucesso na região sul do país. Atualmente, o sul continua sendo a base mais forte do cristianismo no Chade. A cada ano, 40 mil novos membros são acrescidos aos cerca de 1,5 milhão de cristãos chadianos, a maioria deles em virtude do crescimento das famílias cristãs.

A Perseguição.

O país tem estado tomado pelo conflito interno entre os muçulmanos do norte e os cristãos e animistas do sul. Nos anos 70, sob o governo do presidente Ngarta Tombalbaye, que foi assassinado em 1975, os cristãos foram severamente perseguidos. Desde então, o país vive uma atmosfera de relativa liberdade religiosa sob um estado laico. Isto, no entanto, não inibiu certos indivíduos de transgredirem os direitos civis motivados por um exacerbado zelo religioso. Na manhã do Natal de 1999, os cristãos de Mangalmé, nas proximidades da cidade sulina de Mongo, acordaram com uma triste notícia. Alguém ateara fogo à capela que eles utilizavam poucas horas depois de terminadas as orações de Natal. Pegadas comprometedoras foram encontradas no local e a polícia prendeu um homem e logo depois mais outros dois. As tensões entre cristãos e muçulmanos atingiram níveis elevados, porém o conselho islâmico local negou qualquer envolvimento com o atentado e até mesmo afirmou que o autor não era muçulmano. Determinados a não perder mais tempo, os membros da igreja reconstruíram a capela, somente para vê-la destruída pelo fogo novamente. Desta vez, no entanto, o conselho islâmico local ofereceu-se para auxiliar na reconstrução do prédio e até para colocar a sua própria guarda no local. A princípio, a igreja rejeitou a oferta, pois o segundo incêndio havia desencorajado a todos. Além disso, os cristãos que trabalhavam em serviços civis consideravam a idéia de deixar Mangalmé porque o lugar havia se tornado muito perigoso. De acordo com um membro da igreja, o prefeito da cidade vizinha de Mongo investigou o segundo incêndio e descobriu o verdadeiro autor do atentado: um grupo fundamentalista islâmico que agira independentemente do conselho de Mangalmé e que era capaz de fazer coisas muito piores do que apenas queimar capelas. Após muita discussão, os cristãos decidiram permanecer na cidade e reconstruir a capela mais uma vez, confiando que Deus os manteria em segurança.

O Futuro.

A expansão do Evangelho continuará enfrentando dificuldades devido ao conflito cultural entre o norte e o sul do país. Os cristãos somam 1,5 milhão de pessoas e continuam crescendo numericamente, aumentando também sua participação percentual na população do país. Por volta de 2050, o número total de cristãos poderá chegar a 3 milhões.

"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho" Mc.16:15.

Um comentário:

athayzo allwes disse...

amei teu blog ta lindo fica na paz ... athayzo allwes